[00:14.723]Pararam pra reparar? [00:18.646]Estão ouvindo esse som? [00:22.457]Pulsando seco no ar [00:26.430]Merece nossa atenção! [00:30.410]Preparem bem os sensores [00:34.385]Para poder captar [00:38.173]Parem usinas, motores [00:41.939]Para ouvirmos bater [00:45.487]Dum! Dum! Dum! [00:48.451]Seu clamar [00:49.717] [00:51.830]Som de corte pungente, mundodoente além da conta [00:59.385]Sangra lucro imediato, mas cura de fato, não apontar [01:07.224]Em uma remota viela a voz de uma santa faz menção [01:14.398]Um axé acappella feroz insinua o batidão [01:23.531] [01:27.682]Pararam pra reparar? [01:31.459]Estão ouvindo esse som? [01:34.987]Reparem, não vai parar [01:38.722]Diante a tal condição [01:42.863]Jogos de egos gigantes [01:47.120]Sem dar sossego a fatal pulsação [01:50.883]Que segue até seu furor [01:54.942]Tornar-se ensurdecedor [01:57.614]Dum! Dum! Dum! [02:01.258]Seu clamar [02:02.417] [02:04.475]Chega de jogar confete, de botar enfeite, achar desculpa [02:12.188]É guerra, é dente por dente, e rasga somente carne crua [02:20.037]Rouco, um cantor se esgoela sozinho em meio a uma multidão [02:27.376]Um axé acappella feroz insinua o batidão [02:34.566]Um axé acappella feroz insinua o batidão [02:43.384] [02:44.268]E se bater vai matar! [02:48.131]E se bater vai tremer! [02:51.896]Não sobrará mais que o leito de um rio [02:55.933]Que escorre a prenda de um passado sombrio [03:00.086]Enquanto o homem não acorda [03:02.898]Idiota! Nem nota! [03:04.341]Se enforca com a corda da própria tensão [03:08.337]E um axé feito acappella [03:12.216]Vai se transformando num batidão [03:17.112]Aí é choro doído, é sonho moído, é fim de trilha [03:25.020]Já mortalmente ferido, um lobo banido da matilha [03:32.789]Silente um bom Deus vela a terra sagrada da ingratidão [03:39.473]Um axé acappella feroz insinua o batidão! [03:47.628]Um axé acappella feroz insinua o batidão! [03:55.213]Um axé acappella feroz insinua o batidão! [04:03.589]