Semente

Semente 歌词

歌曲 Semente
歌手 Deau
专辑 Retiessências
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作词 : Daniel Ferreira
作曲 : Diego Sousa
[Intro]
O que é que uma semente tem a ver contigo?
Escuta até ao fim aquilo que eu te digo
[Verso]
Um dia deram-me uma semente, fechei-a na mão
Corri a mostrá-la a toda a gente, inocente
Exibi-a com orgulho e entre os dentes disse-lhe:
- Vou-te dar o mundo, sê paciente
Procurar um sítio onde
O solo seja fértil e te fecunde
As nuvens chorem e o sol não se esconde
Mas nos subúrbios sítios desses existem onde?
(Existem onde?)
O sol é de cimento, o céu é tão cinzento
Nuvens densas condensam os raios de sol lá dentro
Existem muitas pessoas por metro quadrado de área
Que antes de nascer tu já estás a ser calcada
Abri a mão, senti-te na minha palma
Eu não menti, juro-te do fundo da alma
Dou a mão à palmatória, é aqui que a história acaba
Comecei a dar-te o mundo e acabei por dar-te nada
(Acabei por dar-te nada, acabei por dar-te nada
Comecei a dar-te... nada)
De repente, sopra uma rachada de vento, tento fechar a mão
Não fui a tempo, foges entre os dedos
Entro em desespero, espero o amanar desse sopro
Que apela pelo teu bem-estar pouco a pouco
Arrumo tudo para o lado, rumo em direção a ti
Mas cada vez sopra mais, eu nunca mais te vi
Eu corro para ti, por ti aqui perdido, decidido
A encontrar-te, mas sou mal sucedido
E eu só queria dar-te sol, água e sustento
E dar-te amor, afecto e parte do meu tempo
Desorientei-me sem rosa dos ventos
Ao ver-te levada ao sabor do vento
(Ao sabor do vento, ao sabor do vento)
Eu nunca me esqueci de ti, apenas de ti
Moras com barreiras para me lembrar que era aqui
O sítio onde devias estar, desafiar a gravidade
Lutar com raízes, libertar sementes mais tarde
É verdade, acredites ou não
Não há um dia que passe sem que me assombre a razão
O dia em que sem contar, ia quando um passar
E veio um vento forte e tu escapaste da minha mão
Sabes quem me dera que isso não tivesse acontecido
Porque apesar de tudo também podias ter sido
Um cravo na ponta de uma espingarda
Ou uma flôr num ramo misturada, numa mão apaixonada
Ser um malmequer com as pétalas certas
Para lhe dizeres que bem lhe queres nas certas alturas
Ser uma hera, trepar muros e moradias
E brilhar todos os dias, sem medo de alturas
Um girassol numa terra qualquer
Ou uma flôr no cabelo de uma mulher que se põe gira ao sol
Ou então, um dente de leão
Que espalha sementes ao vento em qualquer direção
Mas não és e eu sei a razão
É porque não consegui fechar a tempo a minha mão
E desde aí que eu anseio o teu perdão
(perdoa-me)
Desculpa, perdoa-me, talvez já não te lembres de mim
Quando era pequena quiseste dar-me um jardim
Procuraste mas no fim não encontraste
E o vento levou-me para fora desse contraste
Assim nos separámos e eu ainda te vi correr
Mas ele soprou mais até que nos deixámos de ver
Eu não te sei dizer para onde me levou
Mas tudo aquilo que a tua boca me falou
Havia calma, água e luz no solo
Havia espaço, harmonia e a luz do sol
Havia tudo um quase, tudo no mesmo espaço
Mas faltava-me o amor desse teu abraço
Por isso, pedi-lhe que me levasse de volta
Que me deixasse cair mesmo à tua porta
Onde é difícil crescer, mas não me importa
Eu sabia que havia forma de dar a volta
E apesar do meio não ter o que eu queria
Nos subúrbios nuvens não se comovem, o sol não brilha
Dizem que existe tudo no meio do nada
Quantas vezes eu te vi sentado nessa calçada?
Desanimado com a vida
Despedaçado com a partida
De entes queridos que não te avisaram da data da ida
Inconformado por não teres ninguém ao lado
Com quem partilhar os momentos que te têm inquietado
O silêncio não se cala, tens um encontro com a solidão
Ninguém te fala e os amigos não te encontram
Foste vencido pelos princípios que defendes
Amas ser livre e é por amor que te prendes
Nessa altura, fazes algo que não te apercebes
Os teus olhos são nuvens e a chuva que me concebes
É força motriz que faz a minha raiz brotar
E desafiar as leis da sobrevivência deste lugar
Há dias em que te sentas nessa calçada
Rasgas a cara com um sorriso
Narras as vitórias que travas
Neste piso, e nesse preciso instante
Dá-me o que precisas tanto, sem te aperceberes do quanto
E foi assim que eu cresci por aqui
Não há nada no meio, mas há actos em ti:
Os teus olhos fazem chuva
A tua boca sol, quando ri
Tu és aquilo que fazes com tudo o que fizeram de ti
Acredita, conforme uma planta:
Água e sol servem para fazer a fotossíntese
Tu vives e cresces no seio do amor
Das lágrimas e do sorriso de quem te ama
Meu irmão, a vida é simples:
Faz de ti a flôr mais bonita do teu jardim
Não tens de ser mais que os outros
Mas tens de ser mais bonito aos teus olhos
Mais simples e mais puro, meu irmão
Percebeste, o que é que uma semente tem a ver contigo?
O que é que uma flôr tem a ver contigo?
O que é que um jardim tem haver contigo?
Espalha esta palavra a um amigo...
zuo ci : Daniel Ferreira
zuo qu : Diego Sousa
Intro
O que e que uma semente tem a ver contigo?
Escuta ate ao fim aquilo que eu te digo
Verso
Um dia deramme uma semente, fecheia na m o
Corri a mostra la a toda a gente, inocente
Exibia com orgulho e entre os dentes disselhe:
Voute dar o mundo, s paciente
Procurar um si tio onde
O solo seja fe rtil e te fecunde
As nuvens chorem e o sol n o se esconde
Mas nos subu rbios si tios desses existem onde?
Existem onde?
O sol e de cimento, o ce u e t o cinzento
Nuvens densas condensam os raios de sol la dentro
Existem muitas pessoas por metro quadrado de a rea
Que antes de nascer tu ja esta s a ser calcada
Abri a m o, sentite na minha palma
Eu n o menti, jurote do fundo da alma
Dou a m o a palmato ria, e aqui que a histo ria acaba
Comecei a darte o mundo e acabei por darte nada
Acabei por darte nada, acabei por darte nada
Comecei a darte... nada
De repente, sopra uma rachada de vento, tento fechar a m o
N o fui a tempo, foges entre os dedos
Entro em desespero, espero o amanar desse sopro
Que apela pelo teu bemestar pouco a pouco
Arrumo tudo para o lado, rumo em dire o a ti
Mas cada vez sopra mais, eu nunca mais te vi
Eu corro para ti, por ti aqui perdido, decidido
A encontrarte, mas sou mal sucedido
E eu so queria darte sol, a gua e sustento
E darte amor, afecto e parte do meu tempo
Desorienteime sem rosa dos ventos
Ao verte levada ao sabor do vento
Ao sabor do vento, ao sabor do vento
Eu nunca me esqueci de ti, apenas de ti
Moras com barreiras para me lembrar que era aqui
O si tio onde devias estar, desafiar a gravidade
Lutar com rai zes, libertar sementes mais tarde
É verdade, acredites ou n o
N o ha um dia que passe sem que me assombre a raz o
O dia em que sem contar, ia quando um passar
E veio um vento forte e tu escapaste da minha m o
Sabes quem me dera que isso n o tivesse acontecido
Porque apesar de tudo tambe m podias ter sido
Um cravo na ponta de uma espingarda
Ou uma fl r num ramo misturada, numa m o apaixonada
Ser um malmequer com as pe talas certas
Para lhe dizeres que bem lhe queres nas certas alturas
Ser uma hera, trepar muros e moradias
E brilhar todos os dias, sem medo de alturas
Um girassol numa terra qualquer
Ou uma fl r no cabelo de uma mulher que se p e gira ao sol
Ou ent o, um dente de le o
Que espalha sementes ao vento em qualquer dire o
Mas n o e s e eu sei a raz o
É porque n o consegui fechar a tempo a minha m o
E desde ai que eu anseio o teu perd o
perdoame
Desculpa, perdoame, talvez ja n o te lembres de mim
Quando era pequena quiseste darme um jardim
Procuraste mas no fim n o encontraste
E o vento levoume para fora desse contraste
Assim nos separa mos e eu ainda te vi correr
Mas ele soprou mais ate que nos deixa mos de ver
Eu n o te sei dizer para onde me levou
Mas tudo aquilo que a tua boca me falou
Havia calma, a gua e luz no solo
Havia espa o, harmonia e a luz do sol
Havia tudo um quase, tudo no mesmo espa o
Mas faltavame o amor desse teu abra o
Por isso, pedilhe que me levasse de volta
Que me deixasse cair mesmo a tua porta
Onde e difi cil crescer, mas n o me importa
Eu sabia que havia forma de dar a volta
E apesar do meio n o ter o que eu queria
Nos subu rbios nuvens n o se comovem, o sol n o brilha
Dizem que existe tudo no meio do nada
Quantas vezes eu te vi sentado nessa cal ada?
Desanimado com a vida
Despeda ado com a partida
De entes queridos que n o te avisaram da data da ida
Inconformado por n o teres ningue m ao lado
Com quem partilhar os momentos que te t m inquietado
O sil ncio n o se cala, tens um encontro com a solid o
Ningue m te fala e os amigos n o te encontram
Foste vencido pelos princi pios que defendes
Amas ser livre e e por amor que te prendes
Nessa altura, fazes algo que n o te apercebes
Os teus olhos s o nuvens e a chuva que me concebes
É for a motriz que faz a minha raiz brotar
E desafiar as leis da sobreviv ncia deste lugar
Ha dias em que te sentas nessa cal ada
Rasgas a cara com um sorriso
Narras as vito rias que travas
Neste piso, e nesse preciso instante
Da me o que precisas tanto, sem te aperceberes do quanto
E foi assim que eu cresci por aqui
N o ha nada no meio, mas ha actos em ti:
Os teus olhos fazem chuva
A tua boca sol, quando ri
Tu e s aquilo que fazes com tudo o que fizeram de ti
Acredita, conforme uma planta:
Á gua e sol servem para fazer a fotossi ntese
Tu vives e cresces no seio do amor
Das la grimas e do sorriso de quem te ama
Meu irm o, a vida e simples:
Faz de ti a fl r mais bonita do teu jardim
N o tens de ser mais que os outros
Mas tens de ser mais bonito aos teus olhos
Mais simples e mais puro, meu irm o
Percebeste, o que e que uma semente tem a ver contigo?
O que e que uma fl r tem a ver contigo?
O que e que um jardim tem haver contigo?
Espalha esta palavra a um amigo...
zuò cí : Daniel Ferreira
zuò qǔ : Diego Sousa
Intro
O que é que uma semente tem a ver contigo?
Escuta até ao fim aquilo que eu te digo
Verso
Um dia deramme uma semente, fecheia na m o
Corri a mostrá la a toda a gente, inocente
Exibia com orgulho e entre os dentes disselhe:
Voute dar o mundo, s paciente
Procurar um sí tio onde
O solo seja fé rtil e te fecunde
As nuvens chorem e o sol n o se esconde
Mas nos subú rbios sí tios desses existem onde?
Existem onde?
O sol é de cimento, o cé u é t o cinzento
Nuvens densas condensam os raios de sol lá dentro
Existem muitas pessoas por metro quadrado de á rea
Que antes de nascer tu já está s a ser calcada
Abri a m o, sentite na minha palma
Eu n o menti, jurote do fundo da alma
Dou a m o à palmató ria, é aqui que a histó ria acaba
Comecei a darte o mundo e acabei por darte nada
Acabei por darte nada, acabei por darte nada
Comecei a darte... nada
De repente, sopra uma rachada de vento, tento fechar a m o
N o fui a tempo, foges entre os dedos
Entro em desespero, espero o amanar desse sopro
Que apela pelo teu bemestar pouco a pouco
Arrumo tudo para o lado, rumo em dire o a ti
Mas cada vez sopra mais, eu nunca mais te vi
Eu corro para ti, por ti aqui perdido, decidido
A encontrarte, mas sou mal sucedido
E eu só queria darte sol, á gua e sustento
E darte amor, afecto e parte do meu tempo
Desorienteime sem rosa dos ventos
Ao verte levada ao sabor do vento
Ao sabor do vento, ao sabor do vento
Eu nunca me esqueci de ti, apenas de ti
Moras com barreiras para me lembrar que era aqui
O sí tio onde devias estar, desafiar a gravidade
Lutar com raí zes, libertar sementes mais tarde
É verdade, acredites ou n o
N o há um dia que passe sem que me assombre a raz o
O dia em que sem contar, ia quando um passar
E veio um vento forte e tu escapaste da minha m o
Sabes quem me dera que isso n o tivesse acontecido
Porque apesar de tudo també m podias ter sido
Um cravo na ponta de uma espingarda
Ou uma fl r num ramo misturada, numa m o apaixonada
Ser um malmequer com as pé talas certas
Para lhe dizeres que bem lhe queres nas certas alturas
Ser uma hera, trepar muros e moradias
E brilhar todos os dias, sem medo de alturas
Um girassol numa terra qualquer
Ou uma fl r no cabelo de uma mulher que se p e gira ao sol
Ou ent o, um dente de le o
Que espalha sementes ao vento em qualquer dire o
Mas n o é s e eu sei a raz o
É porque n o consegui fechar a tempo a minha m o
E desde aí que eu anseio o teu perd o
perdoame
Desculpa, perdoame, talvez já n o te lembres de mim
Quando era pequena quiseste darme um jardim
Procuraste mas no fim n o encontraste
E o vento levoume para fora desse contraste
Assim nos separá mos e eu ainda te vi correr
Mas ele soprou mais até que nos deixá mos de ver
Eu n o te sei dizer para onde me levou
Mas tudo aquilo que a tua boca me falou
Havia calma, á gua e luz no solo
Havia espa o, harmonia e a luz do sol
Havia tudo um quase, tudo no mesmo espa o
Mas faltavame o amor desse teu abra o
Por isso, pedilhe que me levasse de volta
Que me deixasse cair mesmo à tua porta
Onde é difí cil crescer, mas n o me importa
Eu sabia que havia forma de dar a volta
E apesar do meio n o ter o que eu queria
Nos subú rbios nuvens n o se comovem, o sol n o brilha
Dizem que existe tudo no meio do nada
Quantas vezes eu te vi sentado nessa cal ada?
Desanimado com a vida
Despeda ado com a partida
De entes queridos que n o te avisaram da data da ida
Inconformado por n o teres ningué m ao lado
Com quem partilhar os momentos que te t m inquietado
O sil ncio n o se cala, tens um encontro com a solid o
Ningué m te fala e os amigos n o te encontram
Foste vencido pelos princí pios que defendes
Amas ser livre e é por amor que te prendes
Nessa altura, fazes algo que n o te apercebes
Os teus olhos s o nuvens e a chuva que me concebes
É for a motriz que faz a minha raiz brotar
E desafiar as leis da sobreviv ncia deste lugar
Há dias em que te sentas nessa cal ada
Rasgas a cara com um sorriso
Narras as vitó rias que travas
Neste piso, e nesse preciso instante
Dá me o que precisas tanto, sem te aperceberes do quanto
E foi assim que eu cresci por aqui
N o há nada no meio, mas há actos em ti:
Os teus olhos fazem chuva
A tua boca sol, quando ri
Tu é s aquilo que fazes com tudo o que fizeram de ti
Acredita, conforme uma planta:
Á gua e sol servem para fazer a fotossí ntese
Tu vives e cresces no seio do amor
Das lá grimas e do sorriso de quem te ama
Meu irm o, a vida é simples:
Faz de ti a fl r mais bonita do teu jardim
N o tens de ser mais que os outros
Mas tens de ser mais bonito aos teus olhos
Mais simples e mais puro, meu irm o
Percebeste, o que é que uma semente tem a ver contigo?
O que é que uma fl r tem a ver contigo?
O que é que um jardim tem haver contigo?
Espalha esta palavra a um amigo...
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